Associação Empresarial de Penafiel apresentou, esta quinta-feira, um projeto que quer capacitar os empresários da região.
Este projeto, desenvolvido pela AEP e consequente de outro trabalho sobre o setor realizado entre 2012 e 2015, pretende “sensibilizar, capacitar e qualificar as empresas da região do Tâmega e Sousa que constituem o setor da extração e da transformação do granito, uma vez que este setor do Tâmega e Sousa representa um elevado número do volume de negócios, tanto da região norte como de Portugal continental”, explicou Fábio Ferreira, coordenador operacional do projeto da AEP.
“Cerca de 30% do volume de negócios que é promovido por estas empresas na região norte está localizado aqui no Tâmega e Sousa e cerca de 15% do volume de negócios nacional também está aqui localizado no Tâmega e Sousa”, continuou, referindo que “este setor apresenta uma extrema importância para o desenvolvimento económico e social da região”.
O que é pretendido é “aumentar a competitividade deste setor e a sua sustentabilidade, tanto no mercado nacional como no internacional, porque este projeto, apesar de ser de qualificação, irá permitir, certamente, o aumento do volume de negócios destas empresas nacional, mas, sobretudo, aumentar as exportações”. Além disso, também vai ajudar a que os empresários “consigam obter as metas e não sejam autuados pelo incumprimento das regras ambientais”, paralelamente com a capacitação para “a utilização da área digital”.
Fábio Ferreira acredita que “vai haver uma elevada adesão dos empresários” e apela à participação de todos os que trabalham neste setor para torná-lo “ainda mais forte e para permitir o desenvolvimento tanto do concelho de Penafiel como de todos os concelhos da região do Tâmega e Sousa”.
“Com este projeto, queremos ver melhorados alguns pontos, nomeadamente ao nível das boas práticas ambientais e da digitalização dos processos. Ambiciono que, a médio prazo, possamos estar todos a falar de um terceiro momento que se prende com o planeamento e execução de um projeto coletivo e internacionalização do setor de forma a promover ainda mais as nossas empresas e os nossos produtos junto dos clientes internacionais”, comentou Nuno Brochado, presidente da Associação Empresarial de Penafiel.
Este projeto de “cerca de 250 mil euros e quase 40 mil euros” suportados pela AEP conta com “parcerias de excelência com créditos firmados na área ambiental e digital”, com “uma equipa de profissionais desta casa que coordenará a execução deste projeto em tempo útil” e ainda com o Cluster dos Recursos Minerais de Portugal, a ANIET – Associação Nacional da Indústria Extrativa e Transformadora e a Confraria do Granito.
Luís Martins, presidente do Conselho de Administração do Cluster dos Recursos Minerais de Portugal, destacou os diferentes desafios e ameaças pelos quais este setor passa.
Uma das principais ameaças é “a aceitação social da atividade extrativa”, pois “as pessoas não entendem a importância dos recursos minerais”, o que é um problema “muito difícil de resolver” e exige “uma estratégia comum de comunicação que permita que, pelo menos, as pessoas percebam que os benefícios são muito maiores”. “Temos que fazer ver aos nossos autarcas que essas atividades são importantíssimas para o desenvolvimento local. O ordenamento do território tem de ser uma solução e não um problema”, continuou.
O associativismo é “um novo desafio mais importante do que nunca”. “Mais do que nunca é importante estarmos unidos; temos que estar para enfrentar os desafios e as ameaças”, acrescentou, apelando a todos para o espírito associativista e para que todos possam “trabalhar em conjunto”.
“Somos uma indústria estratégica imprescindível”, afirmou Francelina Pinto, diretora da ANIET, acrescentando que é necessário, contudo, “progredir em todas as frentes para garantir a sustentabilidade do setor”.
Lembrou ainda que o marketing digital é uma “ferramenta importante” e que “é necessário apostar em boas práticas ambientais”, apesar de afirmar que o setor está “no bom caminho”, já que têm fábricas de extração do granito “tecnologicamente muito bem equipadas”, há uma “preocupação com a área ambiental e energética” e um “reaproveitamento da matéria prima”.
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